A fertilização in vitro, popularmente conhecida como "bebê de proveta," é um procedimento amplamente utilizado em clínicas de fertilidade para superar a infertilidade. É uma opção altamente eficaz para casais que enfrentam dificuldades para engravidar, especialmente quando a mulher tem mais de 35 anos.
Indicações para a Fertilização in Vitro:
∙ Casais que lidam com infertilidade de longa data.
∙ Mulheres com tubas uterinas obstruídas ou ausentes.
∙ Pacientes diagnosticadas com endometriose.
∙ Pacientes com síndrome dos ovários policísticos.
∙ Casos de infertilidade inexplicada.
∙ Mulheres com idade materna avançada.
∙ Homens que fizeram vasectomia.
∙ Laqueadura tubária.
∙ Azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado).
Etapas da Fertilização in Vitro:
Estimulação Ovariana: A estimulação da ovulação é realizada ao longo de um período de 10 a 14 dias. Durante esse período, exames de ultrassom e dosagens hormonais são conduzidos para monitorar o crescimento dos folículos. Isso ajuda a determinar o momento ideal para a coleta de óvulos.
Coleta de Óvulos: Quando os folículos atingem um diâmetro médio de 18 a 20 mm, a coleta de óvulos é agendada. Este procedimento é realizado em um centro cirúrgico com o uso de sedação. Os óvulos são aspirados através de uma agulha guiada por ultrassom, identificados, classificados e mantidos em incubadoras no laboratório de reprodução humana, aguardando a fertilização.
Transferência Embrionária: A transferência de embriões é um procedimento indolor, sem a necessidade de analgésicos ou sedativos. Os embriões são colocados na cavidade uterina, geralmente entre o terceiro e o quinto dia após a coleta de óvulos. O número de embriões transferidos depende da idade da mulher e da qualidade dos embriões, avaliada com base no número de células e grau de fragmentação.
O tratamento mais adequado para a infertilidade de cada paciente deve ser determinado por um especialista. Agendar uma consulta com nossos profissionais é essencial para obter um diagnóstico preciso e esclarecer todas as suas dúvidas.
Casais Homoafetivos:
Casal Feminino:
Para casais de mulheres, há duas opções disponíveis: fertilização in vitro e inseminação artificial. Ambas as técnicas exigem a escolha de um doador de sêmen, que pode ser selecionado a partir de um banco de sêmen ou ser um parente até o quarto grau, desde que não haja parentesco consanguíneo.
A fertilização in vitro é frequentemente a preferida devido à sua alta taxa de sucesso e eficácia. Nesse processo, ambas as parceiras podem participar ativamente, com uma doando o óvulo e a outra gestando o embrião. Isso torna a jornada da gravidez uma experiência envolvente para o casal.
A escolha entre quem será a doadora de óvulos e quem gestará o embrião depende de fatores como idade, saúde e bem-estar, e deve ser discutida entre as parceiras.
Casal Masculino:
Para casais de homens, a fertilização in vitro é a única opção disponível. Para que a gravidez seja possível, o casal deve decidir qual dos dois fornecerá os espermatozoides e escolher óvulos de uma doadora anônima ou parente de ate quarto grau, sem consanguinidade. Uma outra mulher irá conceber o embrião e levar a gestação até o fim.
A escolha da doadora de óvulos (ou ovodoação) deve seguir diretrizes que proíbem fins lucrativos ou comerciais, sendo preferível a anonimidade. A mulher que cederá o útero para a gestação deve ser preferencialmente parente consanguíneo de até 4º grau, e é necessário que ela já tenha tido um filho vivo. Caso não haja parentes disponíveis, é possível escolher uma pessoa disposta a servir como útero de substituição, mas isso requer autorização do Conselho Federal de Medicina.
Estou à disposição para orientar e esclarecer todas as dúvidas relacionadas a essas opções de tratamento. Agende uma consulta para obter informações detalhadas e um plano de ação personalizado.