A procura por produção independente vem aumentando constantemente. E nesta sociedade tão moderna, as estruturas familiares começaram a ser constituídas de diferentes maneiras.
Nesse sentido, além de casais heterossexuais (formados por homem e mulher), também se reconhece no Brasil as famílias com apenas uma mãe, um pai, duas mães ou dois pais.
O que é produção independente?
A produção independente é a maneira pela qual as mulheres conseguem engravidar sem a necessidade de um parceiro do sexo masculino. Ela é possível graças ao avanço das técnicas de Reprodução Assistida como Inseminação Artificial ou Fertilização in Vitro.
Desta forma, com a ajuda da tecnologia, mulheres ou homens que não possuem parceiros, podem realizar o sonho de ter filhos a partir de uma produção independente.
Mulheres sozinhas
A produção independente entre as mulheres sozinhas é uma realidade cada vez mais comum. Mulheres que não contam com um companheiro ou companheira ao seu lado, e não querem ou não podem esperar pelo parceiro ideal pela idade avançada, recorrem à reprodução humana para realizarem o grande sonho de ser mãe.
Estes foram os casos de Karina Bacchi e Mariana Kupfer, personalidades famosas no Brasil que chamaram à atenção por seguirem este movimento. A modelo Karina Bacchi já tinha congelado seus próprios óvulos e aos 41 anos, sem um companheiro, decidiu ter seu bebê.
Já Mariana Kupfer teve a certeza de que era a hora de ser mãe aos 36 anos e, solteira, procurou uma clínica de Reprodução Assistida para realizar o seu sonho. Desta forma, ambas recorreram a bancos de sêmen e hoje são mães.
Como é o processo para mulheres sozinhas?
Inicialmente vai precisar da compra de uma amostra de um banco de sêmen para fecundar o seu óvulo. Desta forma, os espermatozoides utilizados podem vir de bancos nacionais ou internacionais.
Para realizar a coleta dos óvulos, a mulher passa pelo processo de indução da ovulação, que é feita através de medicamentos. Caso ela tenha problemas na produção dos óvulos, ainda é possível realizar a Fertilização in Vitro com a doação de ambos os gametas (óvulo e sêmen).
Assim, depois de fecundado em laboratório, transfere-se o embrião para o útero da futura mãe. A partir disso, a gravidez ocorre da mesma forma que as demais.
E no caso dos homens?
Um pouco mais complexo pelo motivo que o homem precisa de útero para gerar e de óvulos para fecundar com seu sêmen. Os óvulos podem ser anônimos (bancos de óvulos internacionais) ou de parente de até 4 grau (não pode haver consanguinidade).
Já o útero de substituição (“barriga temporária”) tem que ser também de uma parente. Caso não possua, pode pedir autorização no Conselho Regional de Medicina para uma amiga gestar.
Importante ressaltar que a pessoa que gestar não pode ser a mesma que doará os óvulos.